segunda-feira, 30 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Joy oh joy
Acabei de fazer a última frequência e tenho 6 exames para fazer. No entanto acabo de descobrir que independentemente do número de cadeiras que fizer este ano estou automaticamente passada e como tal no último ano. Haja alegria. Acabou-se a pressão. Vou-me entosgar hoje em género de comemoração. Ah pois vou.
Sou finalista (com 300 cadeiras em atraso, mas finalista.) AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
E estou cheia de sede!!!!
Sou finalista (com 300 cadeiras em atraso, mas finalista.) AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
E estou cheia de sede!!!!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Clientes. Partes V e VI
No dia da derrota de Portugal fui gentilmente enviada para o 7º piso, o paraíso do camping e das piscinas da intex. Uma tenda gigantesca que fica no terraço do Centro. Quando está vento abana como um barco e o chão mexe-se, ao ponto de causar náuseas. Foram porreiros ao mandar-me para lá, já que ali posso fumar de 20 em 20 minutos e nunca tenho clientes. E ainda tenho colchões e colchonetes e redes daquelas com suporte para dormir a sesta. E tendas montadas (o esconderijo perfeito). Enfim, mais uns telefonemas para o pessoal cá de baixo, um pacote de bolachas e uns livros sobre viagens que espalharam por lá para montar o cenário. É uma vida santa.
O problema são os clientes. Gente muito estranha. (Desconfio que é por eu estar lá. Toda a gente sabe que os clientes estranhos vêm sempre sempre ter comigo...)
E a primeira dessa bela noite (rufar de tambores), uma senhora com os seus 40 anos, 1,50m, vestida de ganga de cima abaixo (com a brasa que estava nesse dia), umas botas à motard e uns óculos que lhe iam da testa ao queixo, mesmo à geek.
Eu: "Boa noite! Se precisar de ajuda..."
Sra (corada corada!!!! mas eu pensei que fosse do calor... aos berros): "AGORA??? AGORA É QUE ME PERGUNTAM SE PRECISO DE AJUDA!!!!! DEPOIS DE ESTAR NO ELEVADOR 7 DURANTE 2 HORAS NO SEGUNDO PISO VEM VOCÊ A PERGUNTAR SE EU QUERO AJUDA!!!! NÃO! AGORA JÁ NÃO QUERO NADA!!!"
Eu (A rir-me para dentro e quase quase para fora, com tom de voz condescendente): "Ah que chatice! É estranho a manutenção ter demorado tanto tempo. Não é costume."
Sra(ainda mais irritada): "POIS! MAS FOI O QUE ACONTECEU! E EU VINHA PARA COMPRAR UM CHAPÉU DE SOL E OLHE... JÁ NÃO ME APETECE. VOU-ME MAS É EMBORA!"
Eu (a conter a gargalhada): "Pois, imagino. Mas já que chegou cá acima..."
E a mulher olha para mim com desdém, vira-me costas e vai-se embora.
Eu fui para o terraço fumar um cigarro e rir que nem uma perdida. Mas logo que entrei na tenda aparece o segundo concorrente do concurso do cliente mais bizarro do ano. Rapaz com 30 e poucos, boa apresentação e um ar simpático (embora com um sotaque bizarro...). Foi então que travámos um diálogo de não mais que 10 minutos em que eu fiquei a saber TUDO sobre a vida dele:
Eu: "Olá boa noite. Precisa de ajuda?"
Sr: "Sim! Olá! Tá boa? Preciso de 2 coisas. Primeiro um colete salva-vidas para a minha filha."
Eu (a agarrar num colete de criança): "E quanto é que ela pesa?"
Sr (solta gargalhada estridente com tom sarcástico): "Isso? Nunca!!" - e pega num de adulto para pessoas entre os 70 e os 90 kg.
Eu (com ar de intrigada): "Mas... Que idade é que tem a sua filha? Presumi que ainda seria uma criança.."
Sr: "E é! Mas está um monstro! A avó dá-lhe de comer como se ela fosse uma vaca!"
Eu engulo em seco.
O sr levanta a t-shirt (DELE) e remata com esta: "Eu a gastar milhares com lipos para ficar assim e aquela mula velha dá de comer à miúda como se não houvesse dia de amanhã! É de ir aos arames! Enfim, levo este e nem sei se lhe vai servir!"
Eu (a tremer): "Serve de certeza. Vai até aos 90 kg.Não acha que ela..." - e calei os cornos.
Sr: "Preciso também de um short para a minha mulher, destes mais baratos que temos imensos em casa, mas precisamos de um para amanhã. Ela mede cerca de 1,60m e pesa 55 kg mais ou menos."
Pego num 38 e mostro-lhe. Ele pega nele, analisa e diz-me esta:
Sr: "Hmmmmm... Ela pôs 200 cc em cada mama. Acha que cabe?"
Eu (a pensar "hein???"): "Pois, não faço ideia do volume..."
Sr (olha para as minhas, franze o sobrolho, olha para o peito dele e exemplifica nele o volume): "São mais ou menos assim!" - e manda um sorriso genial.
Eu (já a rir-me para catano...): "Acho que sim! Mas se não servir troca-se!"
Prosseguiu a conversa amena e cheia de risadas em que ele me confessou ter 32.000 contos numa conta, e mais ou menos o mesmo na outra. Falou-me da mulher, da vaca da sogra e do bisontezinho da filha. Na vida dele no Rio de Janeiro e como nunca devíamos desistir dos nossos sonhos. Perguntou-me o que é que eu estava ali a fazer (com um olhar de quem tem pena..). Eu esclareci-o - sou part-time e nem sequer sou daquele piso.. o meu é melhor... blá blá blá.. mais interessante... Faculdade... (curioso como senti necessidade de me justificar...)
No final do encontro, esticou-me a mão. Até aí tudo bem. É normal um aperto de mão de um cliente satisfeito e o ocasional "Oh filha obrigadinha dá cá uma beijoca" das velhotas. Mas este agarrou-me a mão e espetou-me um BEIJO. NA MÃO. E rematou com um "gosto de si!".
Ora foda-se. Contacto físico levado ao extremo. Ao que eu pensei "se gostas mesmo o que era bom era passares para cá uns trocos, já que cagas notas." E foi-se embora todo contente. E eu fiquei ali com a mão toda babada a pensar nas mamas da mulher e na filha gigantesca. E no que demónios estava ali a fazer. Por isso fui ler um livro sobre cidades espanholas seguido de outro cigarro no 8º piso (para mudar de ares).
Há gente mesmo sacada do cú com um gancho. E toda essa gente se atravessa no meu caminho.
O problema são os clientes. Gente muito estranha. (Desconfio que é por eu estar lá. Toda a gente sabe que os clientes estranhos vêm sempre sempre ter comigo...)
E a primeira dessa bela noite (rufar de tambores), uma senhora com os seus 40 anos, 1,50m, vestida de ganga de cima abaixo (com a brasa que estava nesse dia), umas botas à motard e uns óculos que lhe iam da testa ao queixo, mesmo à geek.
Eu: "Boa noite! Se precisar de ajuda..."
Sra (corada corada!!!! mas eu pensei que fosse do calor... aos berros): "AGORA??? AGORA É QUE ME PERGUNTAM SE PRECISO DE AJUDA!!!!! DEPOIS DE ESTAR NO ELEVADOR 7 DURANTE 2 HORAS NO SEGUNDO PISO VEM VOCÊ A PERGUNTAR SE EU QUERO AJUDA!!!! NÃO! AGORA JÁ NÃO QUERO NADA!!!"
Eu (A rir-me para dentro e quase quase para fora, com tom de voz condescendente): "Ah que chatice! É estranho a manutenção ter demorado tanto tempo. Não é costume."
Sra(ainda mais irritada): "POIS! MAS FOI O QUE ACONTECEU! E EU VINHA PARA COMPRAR UM CHAPÉU DE SOL E OLHE... JÁ NÃO ME APETECE. VOU-ME MAS É EMBORA!"
Eu (a conter a gargalhada): "Pois, imagino. Mas já que chegou cá acima..."
E a mulher olha para mim com desdém, vira-me costas e vai-se embora.
Eu fui para o terraço fumar um cigarro e rir que nem uma perdida. Mas logo que entrei na tenda aparece o segundo concorrente do concurso do cliente mais bizarro do ano. Rapaz com 30 e poucos, boa apresentação e um ar simpático (embora com um sotaque bizarro...). Foi então que travámos um diálogo de não mais que 10 minutos em que eu fiquei a saber TUDO sobre a vida dele:
Eu: "Olá boa noite. Precisa de ajuda?"
Sr: "Sim! Olá! Tá boa? Preciso de 2 coisas. Primeiro um colete salva-vidas para a minha filha."
Eu (a agarrar num colete de criança): "E quanto é que ela pesa?"
Sr (solta gargalhada estridente com tom sarcástico): "Isso? Nunca!!" - e pega num de adulto para pessoas entre os 70 e os 90 kg.
Eu (com ar de intrigada): "Mas... Que idade é que tem a sua filha? Presumi que ainda seria uma criança.."
Sr: "E é! Mas está um monstro! A avó dá-lhe de comer como se ela fosse uma vaca!"
Eu engulo em seco.
O sr levanta a t-shirt (DELE) e remata com esta: "Eu a gastar milhares com lipos para ficar assim e aquela mula velha dá de comer à miúda como se não houvesse dia de amanhã! É de ir aos arames! Enfim, levo este e nem sei se lhe vai servir!"
Eu (a tremer): "Serve de certeza. Vai até aos 90 kg.Não acha que ela..." - e calei os cornos.
Sr: "Preciso também de um short para a minha mulher, destes mais baratos que temos imensos em casa, mas precisamos de um para amanhã. Ela mede cerca de 1,60m e pesa 55 kg mais ou menos."
Pego num 38 e mostro-lhe. Ele pega nele, analisa e diz-me esta:
Sr: "Hmmmmm... Ela pôs 200 cc em cada mama. Acha que cabe?"
Eu (a pensar "hein???"): "Pois, não faço ideia do volume..."
Sr (olha para as minhas, franze o sobrolho, olha para o peito dele e exemplifica nele o volume): "São mais ou menos assim!" - e manda um sorriso genial.
Eu (já a rir-me para catano...): "Acho que sim! Mas se não servir troca-se!"
Prosseguiu a conversa amena e cheia de risadas em que ele me confessou ter 32.000 contos numa conta, e mais ou menos o mesmo na outra. Falou-me da mulher, da vaca da sogra e do bisontezinho da filha. Na vida dele no Rio de Janeiro e como nunca devíamos desistir dos nossos sonhos. Perguntou-me o que é que eu estava ali a fazer (com um olhar de quem tem pena..). Eu esclareci-o - sou part-time e nem sequer sou daquele piso.. o meu é melhor... blá blá blá.. mais interessante... Faculdade... (curioso como senti necessidade de me justificar...)
No final do encontro, esticou-me a mão. Até aí tudo bem. É normal um aperto de mão de um cliente satisfeito e o ocasional "Oh filha obrigadinha dá cá uma beijoca" das velhotas. Mas este agarrou-me a mão e espetou-me um BEIJO. NA MÃO. E rematou com um "gosto de si!".
Ora foda-se. Contacto físico levado ao extremo. Ao que eu pensei "se gostas mesmo o que era bom era passares para cá uns trocos, já que cagas notas." E foi-se embora todo contente. E eu fiquei ali com a mão toda babada a pensar nas mamas da mulher e na filha gigantesca. E no que demónios estava ali a fazer. Por isso fui ler um livro sobre cidades espanholas seguido de outro cigarro no 8º piso (para mudar de ares).
Há gente mesmo sacada do cú com um gancho. E toda essa gente se atravessa no meu caminho.
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coisas que só me acontecem a mim,
pensamentos profundos,
work?..
terça-feira, 24 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
EU FUI
jogar ténis hoje de manhã com o dossier de estágio por fazer e dois dias até acabar o prazo final de entrega. Logo EU SOU
uma besta.
uma besta.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Hi5 e, porque é domingo, conversa de chacha.
Hoje andei a brincar ao hi5. Não sei se gostei ou não do que vi. Mas a certa altura pareceu-me que se pedisse um café provavelmente saía-me um pelo monitor. Aquilo está cada vez mais caótico.
E também fui ver a desgraça da selecção com o pessoal. Comemos camarão e bebemos vinho verde. Mas parece-me que tenho saudades dos tempos em que só bebíamos cerveja até à exaustão e não havia comida (em alturas mais abonadas talvez termoços ou pizzas...). Se bem que também bebemos cerveja.
Foi também dia de lavar a roupa (na minha máquina que faz música quando acaba de lavar), pelo que, como é óbvio CHOVEU.
E de resto nada. Não foi este domingo que pilotei um fórmula 1 ou encontrei o Ewan Mcregor ali no Feira Nova. Mas foi pena. Talvez no próximo.
ai ai...
E também fui ver a desgraça da selecção com o pessoal. Comemos camarão e bebemos vinho verde. Mas parece-me que tenho saudades dos tempos em que só bebíamos cerveja até à exaustão e não havia comida (em alturas mais abonadas talvez termoços ou pizzas...). Se bem que também bebemos cerveja.
Foi também dia de lavar a roupa (na minha máquina que faz música quando acaba de lavar), pelo que, como é óbvio CHOVEU.
E de resto nada. Não foi este domingo que pilotei um fórmula 1 ou encontrei o Ewan Mcregor ali no Feira Nova. Mas foi pena. Talvez no próximo.
ai ai...
domingo, 15 de junho de 2008
Percursos e cervejas (mais mortas que vivas)
Fui aos santos quase por arrasto, visto que estava um bocadinho cansada e de trombas. Mas como eu sou eu tive de ir. E para meu grande regozijo descobri que se fizer o percurso inverso ao habitual poupo as patitas de pisadelas e poupo muito tempo em filas e a tentar negociar preços de cerveja.
Em vez de começar lá para os lados do castelo e acabar na bica, como venho fazendo de há uns anos para cá, se começar na bica e acabar logo ali na Sé bebo o dobro, e evito filas intermináveis de gente que me pisa. E vai tudo dar ao mesmo, porque sardinhas são sardinhas e se houver cerveja a coisa vai. Este ano ainda melhor porque consegui ouvir boa música toda a noite (cortesia dos Lisbon After Midnight! *pub).
E felizmente já passou.
Em vez de começar lá para os lados do castelo e acabar na bica, como venho fazendo de há uns anos para cá, se começar na bica e acabar logo ali na Sé bebo o dobro, e evito filas intermináveis de gente que me pisa. E vai tudo dar ao mesmo, porque sardinhas são sardinhas e se houver cerveja a coisa vai. Este ano ainda melhor porque consegui ouvir boa música toda a noite (cortesia dos Lisbon After Midnight! *pub).
E felizmente já passou.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Em todo o caso
acho que deve ter sido de ter passado a tarde a dormir a sesta, acordado às 19 e acabar a correr 2 trabalhos pendentes para amanhã. E perceber que não vou fazer a frequência de amanhã porque nem sequer sei bem ao certo o nome da cadeira (muito menos sobre o que versa).
Vou ali fazer 200 abdominais e 100 flexões a ver se me dá o sono. Ou então deixo-me ficar a dormir no sofá.
Vou ali fazer 200 abdominais e 100 flexões a ver se me dá o sono. Ou então deixo-me ficar a dormir no sofá.
Sei que algo de estranho se passa
quando não vou dormir porque não consigo parar de ouvir música e olhar para o nada.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
She Wants Revenge - Out of Control
Quero estar ali. (Para os vizinhos não se chatearem por eu estar a ouvi-los aos berros.)
Hmmm... II
Cheira-me que com a falta de combustível que para aí vai vamos todos para os santos de metro, ninguém vai conduzir alcoolizado, baixamos a nossa taxa de acidentes de viação e as receitas anuais da polícia vão baixar para catano.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Ah já sei
porque é que gosto de ter folgas durante a semana! Porque mais ninguém tem.
É feriado. Resolvi ir à praia com o pessoal. Eu e milhões de pessoas. O caos. Não há nada pior do que uma praia cheia de gente. Aliás, há. Voltar para casa depois da praia.
É feriado. Resolvi ir à praia com o pessoal. Eu e milhões de pessoas. O caos. Não há nada pior do que uma praia cheia de gente. Aliás, há. Voltar para casa depois da praia.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Parvoíce
Fui outra vez comprar tabaco à noite. Desta vez não me enganei no caminho. Mas tentaram vender-me erva ao pé de um polícia.
Ora o polícia topou (porque estava mesmo à minha frente na fila) e agarrou o chavalito pelo braço (que estava atrás de mim na fila) que se soltou num ápice e desatou a correr pela rua abaixo. O polícia deixou-se estar, olhando para mim de lado. Eu só disse "Corajoso o rapaz!". Olhei para o outro lado e só não assobiei porque poderia parecer desacato à autoridade.
Agora há que analisar esta segunda tentativa:
1. Porque é que toda a gente na Amadora supõe que eu quero comprar droga?
2. O que é que leva um otário a tentar vender droga numa fila onde está um polícia?
3. Porque é que o polícia ficou ali parado e não foi atrás do meliante? Será que achou que eu era a verdadeira ameaça ou estava mesmo com muita sede? (já que foi comprar uma garrafa de água)
4. Porque demónios é que eu venho para casa sem tabaco?
5. Mas será que cada vez que saio à rua tem de me acontecer uma coisa estapafúrdia?
Irra! Vida estranha...
Ora o polícia topou (porque estava mesmo à minha frente na fila) e agarrou o chavalito pelo braço (que estava atrás de mim na fila) que se soltou num ápice e desatou a correr pela rua abaixo. O polícia deixou-se estar, olhando para mim de lado. Eu só disse "Corajoso o rapaz!". Olhei para o outro lado e só não assobiei porque poderia parecer desacato à autoridade.
Agora há que analisar esta segunda tentativa:
1. Porque é que toda a gente na Amadora supõe que eu quero comprar droga?
2. O que é que leva um otário a tentar vender droga numa fila onde está um polícia?
3. Porque é que o polícia ficou ali parado e não foi atrás do meliante? Será que achou que eu era a verdadeira ameaça ou estava mesmo com muita sede? (já que foi comprar uma garrafa de água)
4. Porque demónios é que eu venho para casa sem tabaco?
5. Mas será que cada vez que saio à rua tem de me acontecer uma coisa estapafúrdia?
Irra! Vida estranha...
domingo, 8 de junho de 2008
Hoje senti-me como um presunto
Aniversário de uma ex-colega da faculdade e amiga:
Depois de uma noite intensa de copos e boa música pelo bairro, acabando no incógnito, acordei em casa alheia, com a gaja deitada ao meu lado, todas vestidas, um gato em cima de mim e os pés completamente pretos (daí o presunto.. de pata negra). Cheguei a casa às 4 da tarde e estive a dormir até agora. Agora que acordei vi que só tenho um cigarro e não sei bem se me apetece sair para ir comprar, então estou a entrar em desespero. Não vi a f1, não fui à praia de manhã, não adiantei a merda dos trabalhos para a faculdade e estou com uma cabeça que nem sei...
Mais um dia produtivo na vida do jacaré.
Depois de uma noite intensa de copos e boa música pelo bairro, acabando no incógnito, acordei em casa alheia, com a gaja deitada ao meu lado, todas vestidas, um gato em cima de mim e os pés completamente pretos (daí o presunto.. de pata negra). Cheguei a casa às 4 da tarde e estive a dormir até agora. Agora que acordei vi que só tenho um cigarro e não sei bem se me apetece sair para ir comprar, então estou a entrar em desespero. Não vi a f1, não fui à praia de manhã, não adiantei a merda dos trabalhos para a faculdade e estou com uma cabeça que nem sei...
Mais um dia produtivo na vida do jacaré.
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a arte de não mexer as patas,
ufa....
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Tenho um desporto novo,
é o ténis. Um desporto muito urbano. Vou com a minha partner de trabalho (sra. Gamerix) e temos um professor muito porreiro (que também faz uma perninha lá no Gulag, pelo que também é colega). Acordamos cedinho e vamos para o clube (muito chique), onde temos uma hora de aula na qual dizemos baboseira até mais não e dizemos mal dos chefes todos. Mandamos bolas para os outros campos, tentando sempre incomodar todos os utentes do campo, e matamos a cabeça ao Pedro (o prof). Ele diz que vê em nós um futuro promissor (por outras palavras, mas dá claramente a entender que somos boas alunas com frases como "é isso mesmo! Estás a ver? Assim acertas na bola!"). Diz que mais umas semanas e estamos em Roland Garros. Tenho portanto de começar a treinar aqueles gritinhos guturais à tenista profissional.
Uma coisa curiosa que se dá em todos os desportos que pratico com o pessoal do corte inglés é que seja durante, seja após, há sempre uma meia horinha em que dizemos mal de todos os chefes e de alguns colegas menos desejados. E do sistema em si.
Quando vamos para a praia é no tempo de espera das ondas e depois, na hora do café e no caminho de casa. No ténis é ainda mais giro porque podemos imaginar que as bolas são as cabeças dos chefes, pelo que saem bolas que vão parar à piscina.
Hoje sinto-me urbana. E dói-me o pulso direito.
Uma coisa curiosa que se dá em todos os desportos que pratico com o pessoal do corte inglés é que seja durante, seja após, há sempre uma meia horinha em que dizemos mal de todos os chefes e de alguns colegas menos desejados. E do sistema em si.
Quando vamos para a praia é no tempo de espera das ondas e depois, na hora do café e no caminho de casa. No ténis é ainda mais giro porque podemos imaginar que as bolas são as cabeças dos chefes, pelo que saem bolas que vão parar à piscina.
Hoje sinto-me urbana. E dói-me o pulso direito.
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desportozinho faz bem à saúde
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Acordei às 7,
desliguei inconscientemente o despertador. Adormeci e acordei às 7:43. Levantei-me a correr. Não tinha água. Fiquei piurça e recorri ao garrafão para lavar a cara e os dentes. Saí de casa a correr com o trabalho feito. Entrei no carro às 8:00 (hora de início da aula). Apanhei trânsito para caralho. Cheguei à faculdade às 8:25. Corri para a sala. Quando cheguei a professora informa-me que já nem se lembrava do meu trabalho e que "teria de ficar para outro dia". Espanquei a mulher e enfiei-lhe o apagador do quadro pela goela abaixo, enquanto passava com os dedos pelas lentes dos óculos dela para deixar dedadas, porque não há coisa mais irritante (ou imaginei que o tinha feito, não sei bem porque ainda estava a dormir..). Tive de assistir a 1 hora e meia de aula em que as anormais das minhas colegas apresentaram umas merdas sobre o estágio (a falar das crianças como se fossem bebés e elas próprias a falar como se fossem bebés, e detectei cerca de 12 erros ortográficos delas - ex: apresentá-mos - , ficando assim com vontade de sacar uma arma lá do gulag e matá-las uma por uma. ). Decidi usar o tempo para escrever uma carta à desterrada (sim, ainda usamos os correios como meio de comunicação apesar do msn e todas essas porras modernas porque é sempre uma sensação genial receber uma carta e lê-la com toda a atenção). Saí da sala às 10:00 informando a professora que não iria à próxima aula de sexta-feira porque estaria a trabalhar (=dormir, aula de ténis e dormir). Fui ao bar tomar café para ver se acordava. Não resultou. Voltei para casa e mal cheguei acordei. Agora estou com insónias a meio do dia. E com vontade de cortar os pulsos.
Mas já tenho água :)
Mas já tenho água :)
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a minha vida é mais triste que a tua
E
vou ali começar e acabar o trabalho que tenho de apresentar amanhã às 8 da manhã.
Também detesto trabalho(s).
Também detesto trabalho(s).
terça-feira, 3 de junho de 2008
The Smiths - "How soon is now?"
Grande música para acabar um dia longo mas pequenino.
Detesto pessoas.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
As voltas que a vida dá
Sei que a minha vidinha está muito mais interessante quando saio de casa para comprar tabaco e, como sou desorientada que me farto, viro no sítio errado e vou parar à Cova da Moura.
O acto (anteriormente simples) de ir comprar tabaco é agora uma espécie de aventura à Bond (ou à Jones, que agora está mais em voga).
Para melhorar a aventura, no meio do bairro estava parada uma carrinha. E do outro lado da estrada estavam mesas (?). O meu carro não cabia. Parei. As pessoas olharam. Ninguém fez nada. Abri a janela e com um sorriso que iluminou a noite travei o seguinte diálogo:
Eu: "Boa noite!"
Senhor (dono da carrinha encostado à mesma sem mexer uma palha): "Queres comprar? Eu não vendo."
Eu: "Não não! Obrigada! Queria era passar. Como estão ali as mesas não consigo..."
*Atenção que o problema não era a carrinha! ERAM AS MESAS! Jogada esperta! Ah e... era uma rua de 2 sentidos. Devia ir lá alguém da J.A.E. ver daquilo.
Senhor: "Ah tá bem. OH MÃE!!!! MÃE!!! FODA-SE! OH MÃE!!!"
Senhora velhota (com ar de quem não quer ser incomodada) vem à porta do barraco: "O que foi agora CARALHO?"
Senhor: "As mesas! A mulher quer passar e não pode! Não vês que estão no meio da estrada?"
Senhora: "Olha e se pegasses nas patas e as tirasses tu?" - berra enquanto entra para casa.
Senhor: "Raio da velha! Parece que é parva!" - diz o senhor enquanto se aproxima do meu carro.
Eu (sorridente e a fingir que não tinha ouvido nada): "Glup.." - engulo em seco.
Senhor: "É só um bocadinho minha senhora! Desculpe lá." - e desata a mandar as mesas para dentro de casa à bruta.
Eu: "Veja lá.. se quiser ajuda!..."
Senhor: "Não! Já está! E a seguir leva a velha com elas nos cornos." - diz sorridente. - "Desculpe lá estar à espera!"
Eu: "Ora essa! Não tem mal. Obrigadinha, boa noite!
Senhor: "De nada! Adeus!"
A minha vida tem coisas que não lembram a ninguém. Antigamente quando saía para ir comprar tabaco e me enganava no caminho ia ter ao Saldanha. Agora vou ter à Cova da Moura. E no Saldanha geralmente não havia mesas no meio da estrada. Só carros. Era uma vida tão monótona!... Não sei como aguentei. argh...
O acto (anteriormente simples) de ir comprar tabaco é agora uma espécie de aventura à Bond (ou à Jones, que agora está mais em voga).
Para melhorar a aventura, no meio do bairro estava parada uma carrinha. E do outro lado da estrada estavam mesas (?). O meu carro não cabia. Parei. As pessoas olharam. Ninguém fez nada. Abri a janela e com um sorriso que iluminou a noite travei o seguinte diálogo:
Eu: "Boa noite!"
Senhor (dono da carrinha encostado à mesma sem mexer uma palha): "Queres comprar? Eu não vendo."
Eu: "Não não! Obrigada! Queria era passar. Como estão ali as mesas não consigo..."
*Atenção que o problema não era a carrinha! ERAM AS MESAS! Jogada esperta! Ah e... era uma rua de 2 sentidos. Devia ir lá alguém da J.A.E. ver daquilo.
Senhor: "Ah tá bem. OH MÃE!!!! MÃE!!! FODA-SE! OH MÃE!!!"
Senhora velhota (com ar de quem não quer ser incomodada) vem à porta do barraco: "O que foi agora CARALHO?"
Senhor: "As mesas! A mulher quer passar e não pode! Não vês que estão no meio da estrada?"
Senhora: "Olha e se pegasses nas patas e as tirasses tu?" - berra enquanto entra para casa.
Senhor: "Raio da velha! Parece que é parva!" - diz o senhor enquanto se aproxima do meu carro.
Eu (sorridente e a fingir que não tinha ouvido nada): "Glup.." - engulo em seco.
Senhor: "É só um bocadinho minha senhora! Desculpe lá." - e desata a mandar as mesas para dentro de casa à bruta.
Eu: "Veja lá.. se quiser ajuda!..."
Senhor: "Não! Já está! E a seguir leva a velha com elas nos cornos." - diz sorridente. - "Desculpe lá estar à espera!"
Eu: "Ora essa! Não tem mal. Obrigadinha, boa noite!
Senhor: "De nada! Adeus!"
A minha vida tem coisas que não lembram a ninguém. Antigamente quando saía para ir comprar tabaco e me enganava no caminho ia ter ao Saldanha. Agora vou ter à Cova da Moura. E no Saldanha geralmente não havia mesas no meio da estrada. Só carros. Era uma vida tão monótona!... Não sei como aguentei. argh...
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a vida nos subúrbios,
coisas que só me acontecem a mim
Sopa outra vez
Fiz sopa outra vez. E de abóbora. Felizmente desta vez não se transformou numa carroça (versão da carruagem da Cinderela nos Ámadóra).
Pelo sim pelo não decidi concentrar-me só na sopa porque comprei peixe e acho que tostas de peixe não deve ser grande coisa.
Pelo sim pelo não decidi concentrar-me só na sopa porque comprei peixe e acho que tostas de peixe não deve ser grande coisa.
domingo, 1 de junho de 2008
Sinto-me pois desafiada e aceito o desafio
O Trindade (a.k.a.) Antonov desafiou-nos. Ora como não sou de negar desafios (não sou mesmo!) vou responder. Então o desafio é enumerar dez guilty pleasures. Ora eu como sou uma pessoa saudável e equilibrada não sei se os tenho (!), mas vou fazer uma tentativa de os reconhecer e enumerar. Então cá vai:
1.Fumar como se não houvesse dia de amanhã (começo pelo cliché...)
2. A minha amêndoa amarga com gelo e limão (muito limão), que é uma espécie de martini à bond, mas dos pobres :) - Diz que faz bem à digestão! E super bocks fresquinhas.
3.Gastar todo o dinheiro que tenho no mínimo de tempo possível, de modo a nunca construir para mim um futuro decente, mas construindo um presente muito simpático e feliz.
4. O prazer de trabalhar sob pressão: nunca fazer um trabalho ou estudar para o que quer que seja com antecedência, para poder sentir aquela adrenalina no dia antes quando entro em desespero.
5. Noodles - daqueles de pacote que demoram 3 minutos a fazer. (marca Koka, de preferência com sabor a galinha)
6. Acordar de manhã cedo, comprar o jornal (Público ou Expresso), lê-lo de uma ponta à outra numa esplanada (enquanto tomo 3 cafés), voltar para casa e ir dormir.
7. Fazer caretas aos clientes estúpidos quando eles não estão a ver.
8. Deitar-me às 5 da manhã porque estive a fazer nada quando tenho de acordar no dia seguinte às 7, ou seja, não ir (nunca) à faculdade porque passei a noite a fazer nada.
9. Nunca dar o braço a torcer numa discussão quando até sei perfeitamente que não tenho razão nem que me torça toda (isso irrita as pessoas e eu tenho prazer em ser irritante).
10. Comprar T-shirts. Amarelas, verdes, com e sem mangas, com bonecos e sem bonecos... Tudo vale. Tenho pancada por t-shirts.
E pronto. Acho que é só. Custou!!! Porque eu sou uma pessoa muito saudável e equilibrada (já tinha dito?) Ai. Faltam os pastéis de Belém... e sair à noite para beber copos e dizer baboseiras a todas as oportunidades. eheh
Se alguém achar que falta alguma coisinha apite.
1.Fumar como se não houvesse dia de amanhã (começo pelo cliché...)
2. A minha amêndoa amarga com gelo e limão (muito limão), que é uma espécie de martini à bond, mas dos pobres :) - Diz que faz bem à digestão! E super bocks fresquinhas.
3.Gastar todo o dinheiro que tenho no mínimo de tempo possível, de modo a nunca construir para mim um futuro decente, mas construindo um presente muito simpático e feliz.
4. O prazer de trabalhar sob pressão: nunca fazer um trabalho ou estudar para o que quer que seja com antecedência, para poder sentir aquela adrenalina no dia antes quando entro em desespero.
5. Noodles - daqueles de pacote que demoram 3 minutos a fazer. (marca Koka, de preferência com sabor a galinha)
6. Acordar de manhã cedo, comprar o jornal (Público ou Expresso), lê-lo de uma ponta à outra numa esplanada (enquanto tomo 3 cafés), voltar para casa e ir dormir.
7. Fazer caretas aos clientes estúpidos quando eles não estão a ver.
8. Deitar-me às 5 da manhã porque estive a fazer nada quando tenho de acordar no dia seguinte às 7, ou seja, não ir (nunca) à faculdade porque passei a noite a fazer nada.
9. Nunca dar o braço a torcer numa discussão quando até sei perfeitamente que não tenho razão nem que me torça toda (isso irrita as pessoas e eu tenho prazer em ser irritante).
10. Comprar T-shirts. Amarelas, verdes, com e sem mangas, com bonecos e sem bonecos... Tudo vale. Tenho pancada por t-shirts.
E pronto. Acho que é só. Custou!!! Porque eu sou uma pessoa muito saudável e equilibrada (já tinha dito?) Ai. Faltam os pastéis de Belém... e sair à noite para beber copos e dizer baboseiras a todas as oportunidades. eheh
Se alguém achar que falta alguma coisinha apite.
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