quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu, Alain Prost

No sábado passado tiveram a bela ideia de abrir o a pista do Autódromo do Estoril A todo o povinho que quisesse ir fazer o circuito em veículos não motorizados. Como sou estúpida achei uma ideia brilhante fazer aquilo de patins. Nunca pensei que tivesse tantas descidas... Assim para quem vê de fora não parece...
E lá fui, feliz da vida, sem qualquer tipo de protecção (porque sou radical...) com a minha brava companheira que se dá pelo nome de Mucas (e brava porque foi de patins e foi a segunda vez que os pôs nas patitas...).
Primeira descida fiz devagar. Segunda descida um pouquinho mais depressa. Terceira descida encarnei o Alain Prost e fui feita maluca sem pensar nas consequências.
O vento a bater-me na cara, eu a passar por toda a gente que me tinha ultrapassado... E eis que... assim do nada me espetei à grande. Rebolei e tudo.
Resultado: tenho a patita esquerda dianteira em obras. Só não tem andaimes porque eu não gosto de dar nas vistas... Abri três buracos na mão que, enchi de asfalto, pelo que não há crise nenhuma (a não ser que o meu organismo o rejeite, o que seria chato, porque tenho orgulho em ter asfalto do circuito na pata! eheh). E ainda hoje me dói o corpo, tal foi o impacto! Mas valeu bem a pena :)
Ainda bem que comecei a trabalhar hoje (era mesmo hoje...) para esquecer estas coisas todas. Agora só penso em dar um tiro na cabeça ou o equivalente: fugir para Espanha.

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