Há tempos entrei no balneário do gulag, para me preparar para mais um dia de estafa. À minha frente ia uma rapariga que entrou para uma das casas de banho. Enquanto eu me maquilhava, em frente ao espelho gigante, e tentava disfarçar a falta de vontade de subir as escadas e ir trabalhar... eis que oiço um barulho estranho vindo da casa de banho onde a senhora tinha entrado: fotografias - ela estava fechada na casa de banho a tirar fotografias. Numa casa de banho onde existe apenas uma sanita, o papel higiénico, uma porta e quatro paredes. E ela estava a tirar fotografias. E nem sequer se lembrou de tirar o som do telemóvel, pelo que aquele barulho irritante ecoava pelo balneário.
Entrou outra gaja, que se colocou ao meu lado. Ouviu o mesmo que eu. Olhou para mim como se nada fosse.
Alguém me sabe dizer se isto é um ritual comum entre as mulheres? Porque eu não sei de nada.
domingo, 30 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Sinto-me pois desafiada e aceito o desafio II
O Dr da farmácia (como diz a minha tia de Manteigas) Robene propôs-me o seguinte desafio: "Regras: colocar uma foto individual nossa, escolher uma banda/artista de eleição; responder às perguntas com títulos de canções da banda/artista escolhido; e desafiar 4 bloguistas para passarem a outro e não ao mesmo. ". Vá, está bem.
Voilá
Banda: She Wants Revenge, cujo nome responde desde logo a metade das seguintes questões:
1) És homem ou mulher? Sister.
2) Descreve-te: Checking out. (ainda não sei bem)
3) O que as pessoas acham de ti? She will allways be a broken girl. (diz-se)
4) Como descreves o teu último relacionamento: True Romance. NOT!!! É mais a virar para o Broken promises for broken hearts. (not mine!)
5) Descreve o estado actual da tua relação: I don't want to fall in love.
6) Onde querias estar agora? Walking away.
7) O que pensas a respeito do amor? Someone must get hurt, ou Written in blood. (tenho uma fé!...)
8) Como é a tua vida? Out of control.
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Red flags and long nights.
10) Escreve uma frase sábia: And those by themselves by choice or by some reward, no mistakes only now you're bored, this is the time of your life but you just can't tell.
E as 4 vítimas serão:
Desterrada, cá da casa: volta à vida...
Ivan Martins
Trindade (se insistirmos muito talvez ele ceda!)
Mikegodin
2) Descreve-te: Checking out. (ainda não sei bem)
3) O que as pessoas acham de ti? She will allways be a broken girl. (diz-se)
4) Como descreves o teu último relacionamento: True Romance. NOT!!! É mais a virar para o Broken promises for broken hearts. (not mine!)
5) Descreve o estado actual da tua relação: I don't want to fall in love.
6) Onde querias estar agora? Walking away.
7) O que pensas a respeito do amor? Someone must get hurt, ou Written in blood. (tenho uma fé!...)
8) Como é a tua vida? Out of control.
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Red flags and long nights.
10) Escreve uma frase sábia: And those by themselves by choice or by some reward, no mistakes only now you're bored, this is the time of your life but you just can't tell.
E as 4 vítimas serão:
Desterrada, cá da casa: volta à vida...
Ivan Martins
Trindade (se insistirmos muito talvez ele ceda!)
Mikegodin
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
"Rudolph the Red Nosed Reindeer"
Não encontrei a versão que passa 6 vezes por dia no Gulag, mas não é muito diferente desta.
O meu sentimento em relação a esta música teve uma evolução:
1º Natal no Gulag: Ódio. Do mais puro. Estremecia nos primeiros acordes.
2º Natal no Gulag: Esbocei um sorriso a primeira vez que tocou esse ano. Ficava expectante todo o dia à espera desta música. Depois tocava 4 vezes e passava-me o sentimento.
3º Natal no Gulag: "JOY!!!!! A música do Rudolfo, a Rena de nariz vermelho! Uhuh!!!!!!! " - saí do armazém em êxtase para dançar ao som da bela melodia. Senti que tinha sido o ponto alto do dia. A minha vida anda mal. E fui arranjar algo para me entreter. E conclui que a evolução de sentimentos em relação à música é inversa à evolução dos sentimentos que nutro pelo meu trabalhinho.
By the way, acho que fui (des)promovida: a mecânica de ski. Só espero que eu não seja a única a saber disso e que me apareça na folha de ordenado. Agora monto todos os skis que vendo (não era suposto, visto que há gente paga para isso), só porque o sei fazer. Como a maioria não o sabe fazer não o faz. Mas eu sou obrigada - literalmente - por quem manda em mim e faz questão de o frisar. Atitude bonita!
E diz o meu papá: "Oh filha, não stresses com isso! Não te quero ver transtornada! Pára de trabalhar que sabes que o pai te ajuda e te paga o curso!"
Sou ursa ou não sou? (pergunta retórica)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Dúvida
Existe um dia do fumador? Porque se não existe acho mal. Se há do não fumador devia haver o do fumador. Porque afinal os fumadores é que têm o trabalho todo. Os não fumadores, tal como a expressão indica, não fazem nada. Os pategos. E sinto-me segregada.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Gentes que vêm bater à porta do purgatório
- Ao senhor que veio cá parar com a frase "cerveja no purgatório": mas é óbvio que sim! Senão a minha vida não seria um purgatório.
- Ao que pergunta se "vale a pena comprar piscina Intex: é óbvio que não. Acredite em mim, sei do que falo.
- Ao que aparece com a frase "malucas fodilhonas"*: então amigo? Está tudo bem aí por casa?
*será que devia ter repetido a frase aqui? Talvez não. Mas assim tenho muito mais visitas! Ah pois tenho!!!
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Inutilidades
Hoje fiz muita coisa e não fiz nada. E tenho muita coisa para fazer e escolho não mexer uma palha. Porque faz parte de mim ser uma besta irresponsável. E ando a descurar nisso. Não posso!
E aproveito este post pobrezinho para prestar homenagem ao sr. Jerónimo, que desde 1792 que faz puré instantâneo (flocos de batata... o que lhe quiserem chamar). Que magnífica ideia! Respeito-o muito, e se não fosse pela diferença de idades escolhia-o para meu companheiro para a vida. O meu muito obrigada por me andar a alimentar todas as noites desta semana.
Aproveito também para falar na prenda de anos que a Desterrada me mandou - uma camisola da selecção inglesa e um monte de recortes de jornal, entre outras coisas fofas. Para ela também um muito obrigada. Informo que vou enviar amanhã o postal que ando a escrever desde Junho, já com vários anexos. Ao preço que me vai sair o selo (devido ao peso), parece-me que seria mais viável comprar um bilhete de avião e ir lá ter com ela para lhe dizer tudo pessoalmente.
E acabou. Vou fazer puré instantâneo.
E aproveito este post pobrezinho para prestar homenagem ao sr. Jerónimo, que desde 1792 que faz puré instantâneo (flocos de batata... o que lhe quiserem chamar). Que magnífica ideia! Respeito-o muito, e se não fosse pela diferença de idades escolhia-o para meu companheiro para a vida. O meu muito obrigada por me andar a alimentar todas as noites desta semana.
Aproveito também para falar na prenda de anos que a Desterrada me mandou - uma camisola da selecção inglesa e um monte de recortes de jornal, entre outras coisas fofas. Para ela também um muito obrigada. Informo que vou enviar amanhã o postal que ando a escrever desde Junho, já com vários anexos. Ao preço que me vai sair o selo (devido ao peso), parece-me que seria mais viável comprar um bilhete de avião e ir lá ter com ela para lhe dizer tudo pessoalmente.
E acabou. Vou fazer puré instantâneo.
domingo, 9 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Pronto, vá. Já que todo o mundo fala dessa treta...
O Obama lá ganhou. Uau. Desconfio muito dele. Não gosto. Mas vendo bem, não gosto de ninguém. (E não falo apenas de "políticos" americanos)
Mas muito sinceramente fiquei na mesma. Não percebo o porquê de se escrever e falar mais das eleições americanas do que das nossas.
Em género de conclusão, prezo bem que o Obama se lixe. Para não dizer coisa pior.
Mas muito sinceramente fiquei na mesma. Não percebo o porquê de se escrever e falar mais das eleições americanas do que das nossas.
Em género de conclusão, prezo bem que o Obama se lixe. Para não dizer coisa pior.
domingo, 2 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
The National - Fake Empire e ainda... um bónus: coisas do gulag
Passei o dia a pensar nesta música, enquanto, sem chefes na área não fiz a ponta de um corno (minto: estive cerca de 10 minutos a tentar equilibrar-me e andar num skate esquisito que inventaram agora e depois a analisar figuras tristes dos meus colegas a passear pela loja no meio dos clientes com as calças puxadas até ao pescoço. Fora isso só galhofa.).
Juntamente com todos os meus colegas do gulag concluímos que seríamos muito mais felizes sem chefes e amanhã vamos fazer uma reunião no sentido de lhes dizer que não precisamos deles. Somos perfeitamente auto-suficientes. E completamente anormais também.
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