quinta-feira, 19 de abril de 2012

Se hoje é dia 19, ontem fui a tribunal e Aparentemente sou a maior do mundo

Gostei de ver as minhas testemunhas. O pessoal anda porreiro. As do Gulag é que nem tanto. A minha ex-chefe está prenha, pelo que não tive coragem de a agredir verbalmente e ainda me espetou 2 beijos, facto que o advogado de defesa deles usou para dizer que tinha acabado tudo muito bem e sem ressentimentos (às tantas foi assim e eu já não me recordo). O chefe chefe chefe de Recursos humanos diz que me conhece muito bem e que no meio de milhares de processos que passaram por ele se lembra perfeitamente do meu. Nunca lhe pus a vista em cima. I'm the special one, está mais que visto.

Em suma:
-2 horas e meia a ouvir gente a falar acerca da minha vida sem poder abrir a boca.
-Alegam que não me mudaram o horário porque eu era demasiado boa vendedora (true story) para vender outra coisa que não fosse da minha especialidade. Não sei como é que aquilo continuou de portas abertas após a minha saída. Coitados,  o que sofreram com a perda da minha excelentíssima pessoa.  Sou tão espectacular! Eles são uns fofos. Andei equivocada todos estes anos.
-As togas intimidam-me à brava.
-Parece que para o pessoal do Gulag é tudo uma questão de princípios, uma vez que, e passo a citar "7000€ não é nada!". Devia ter perguntado de seguida "Oh chavalo da toga?! Orientas-me uns trocos?" e teria saído de lá com 500€ no bolso - no mínimo.

Resultado:
- Muitos nervos ao ouvir chorrilhos de tretas, meias mentiras, mentiras completas e imprecisões escabrosas.
- É possível que sim.
- É possível que não.
- 2 horas e meia de tempo perdido que resumem quase 4 anos de espera.
- Está batido o record de tempo sem abrir a boca. Quase explodi. 
- Sou espectacular, já tinha dito?

Terapia:


E pronto(s) - homenagem final ao tão saudoso chefe chefe -, para o mês que vem logo se vê o resultado.

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