terça-feira, 24 de agosto de 2010

That's it!

Please! (Obrigada André!)

domingo, 15 de agosto de 2010

Parvoíces e teorias da conspiração

Grupo mais estúpido do Facebook: "Eu ainda sou do tempo dos Escudos!!!"

Sim, que é uma coisa antiiiiiiiiiiga! Eu acho que é uma manobra de pedófilos para detectar criancinhas indefesas, uma vez que quem não aderir ao grupo tem menos de 10 anos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ponto de situação



Gosto destes gajos.

Mas não foi por causa deles que aqui vim parar hoje. Então já se sabe que estou na casa nova. E que a cozinha estava uma desgraça.

Estava. Depois veio cá a D. Mercedes, mulher milagreira que em 6 horas e por 42€ pôs a cozinha num brinco, deixando um rasto de frescura/sonasol até à porta, local de onde ainda gritou "Oh menina, não se esqueça! Faço comidinha muito boa! Rissóis de camarão, assim um tabuleirinho, bacalhau com natas. Tudo! Até coisas mais finas. Vou-lhe dizer! Faço o que quiser! E passo a ferro. Já sabe! Pode ligar quando quiser!"

E agora estão vocês a pensar "6 horas para limpar a cozinha?! Foste roubada!". Não. A mulher trabalhou à velocidade da luz. Lavou, limpou, esfregou, desmontou, estendeu, subiu, desceu, aspirou, desinfectou... Enfim. Eu nunca tinha visto uma cozinha tão... err... mal tratada. Ela disse "Estava à espera que os meninos um dia me pedissem para limpar a cozinha. Nunca pediram. Mas olhe menina, vou-lhe dizer,eu até lhes disse que uma coisa assim podia dar-lhes doenças graves! Eles só se riam de mim! Mas olhe, vou-lhe dizer* até estava com medo que me pedissem... Estava a adivinhar a trabalheira! Mas prontos... Agora já sabe. Não deixe a cozinha ficar assim outra vez! A menina chame-me que eles não ligam nada. Eu falo e eles riem-se."

A D. Mercedes é uma personagem ao mais alto nível. Ela fala, eles riem-se. E eu também, que a mulher tem piada.

Mas nem tudo é mau. Aliás, nada é mau. Grande casa. Grande vista do meu quarto. Grande sítio para morar.

Estou feliz da vida. Isto da mudança faz bem à alma.

*Expressão recorrente da personagem. Pelo menos 4 aplicações por frase (curta)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Num nível de felicidade moderada.

Estou na minha casa nova. Problemas: a cozinha está impraticável. Alguém tem de ir limpar aquilo, que eu não tenho coragem e nem sei bem por onde começar.

Assim, ontem (dia de mudanças) o lanche foi pastéis de Belém (3 dá direito a enjoo...) e o jantar inaugural foi tele pizza.

Hoje almocei pecinhas de fruta e jantei Mac (que por acaso abomino).

Temo o amanhã. Sinto-me a definhar e a apodrecer.
Tenho mesmo mesmo que limpar a cozinha.

Por outro lado estou a adorar o meu quarto/postal. E já liguei a playstation, ou seja, sinto-me mesmo em casa. Nem me apetece sair! Hoje só saí para ir beber bjecas ao pé do rio. A pé. AH! Life's good!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Coisas complicadas arraçadas de sociológicas e gente que realmente não interessa a ninguém.

Concluo que aos 27 anos, esta mítica idade, a minha vontade de fazer amigos(as) novos só é comparável à minha vontade de morrer afogada.

Os que fiz estão feitos, e, por muito ou pouco presentes que estejam, sei que estão ali e já não fogem. Agora amigos novos... não me parece. Para desilusões já me chegaram anos a fio de derrotas do meu Benfica. E para bestas quadradas os 300000 chefes do Gulag.

As pessoas são movidas por interesses pessoais, até mesmo no que toca a amizades e é isso que me entra nos nervos. Porque cumpridos os objectivos, fica o conhecimento e vai-se o amigo. E depois fazem-se amigos novos, descartáveis como as fraldas modernas e à semelhança das mesmas, muitas vezes cheios de merda por dentro.

Ora eu não tenho esse hábito estranho, o de mudar de amigos. Não me chateio com ninguém e não sou amiga da intriga, uma vez que me passa sempre ao lado. Não sou a pessoa mais atenta do mundo. E aliás, a vida alheia não me atrai grande coisa.

É por isso que me custa às vezes compreender porque raio é que as pessoas se chateiam e acabam por se afastar por merdices, chatices e parvoíces. E de grande amigo passa a alvo a abater. Dizer mal até toda a gente no mundo saber o que fez ou quem é ou o quão mauzinho foi. Mas nunca, NUNCA falar com a própria pessoa. Resolver problemas a falar?! Não. Lançar a discórdia e fazer intriguinhas é bem mais giro.

Não percebo, não gosto e incomoda-me. Desconfio de pessoas que a cada passo que dão encontram um melhor amigo novo que durante semanas é o melhor do mundo e depois... depois gasta-se e manda-se à merda.

Atenção que não estou a falar por mim, é mera observação sociológica. Felizmente os meus amigos ainda são fraldas de pano.

Inquieta-me pois a possibilidade de fazer amigos novos. Claro que não me vou fechar em casa e fugir das pessoas. (Exagerei ao início... Estava em modo fundamentalista.) Quero apenas certificar-me do material - plástico ou pano - logo ao início, para não ter de chegar àquela altura embaraçosa em que a pessoa desaparece e eu fico a pensar "ora mas que raio aconteceu aqui?".

Isto de ter amigos, quando afinal não é bem de amigos que se trata mas sim de conhecidos muito empenhados tem muito que se lhe diga. E como eu não gosto muito de pensar em coisas mundanas e chatas que me distraem do meu propósito original - governar o mundo - fica o desabafo e jamais voltarei a pensar nesta temática.

Quem está está, quem foi foi e quem não está que se f***.

domingo, 1 de agosto de 2010