Primeiro dia de trabalho: lá fui, contrariada.
Chego à escola e o meu amigo secreto tinha a minha prendinha para me entregar (uma vez que faltou ao dia da troca de prendas, deixando-me de mãos a abanar): uma maquineta de fazer fondue. Porreiro, não tinha. Se bem que só vou fazer de chocolate porque abomino queijo.
Logo de seguida surpreendem-me com as boas novas: "Ganhaste o prémio das rifas!!!"
"YEAH!!!!" Pensei eu. "Nem sequer me lembro de ter comprado rifa, mas ok. O que será?! Uh! Deve ser um cabaz de Natal. Montes de comida e bebida!"
Um ferro de engomar com caldeira. Ganhei um ferro de engomar com caldeira. Fingi que estava feliz. Liguei à minha mãe a avisar que ia receber (de mim) um ferro novo com caldeira. A minha mãe ficou feliz. Eu fiquei... feliz por ela. Enfim.
A ironia da coisa é que eu não passo roupa a ferro. De todo. Nem uma peça. Mas as pessoas pareciam estar com inveja de mim, logo, um ferro com caldeira deve ser uma coisa porreira de se ter.
Resumindo, cheguei à escola sem nada e saí de lá com um monte - 2 - de electrodomésticos. E é por isso que o dia 3 de Janeiro ficará agora para sempre conhecido como o "Dia do electrodoméstico".
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